Homenageando Luís
Sepúlveda
Mensagem de Luís
Sepúlveda:
“- Quero que os meus
livros sejam um grande exercício de memória.”
Luís Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, a
4 de outubro de 1949 e faleceu a 16 de abril de 2020
em Oviedo, Espanha,
vítima da doença covid-19. O seu pai era militante do Partido Comunista e
proprietário de um restaurante. A mãe era enfermeira e tinha
origens mapuche. Cresceu no bairro San Miguel de Santiago e estudou no
Instituto Nacional, onde começou a escrever por influência de uma professora de
História.
Após os estudos
secundários, ingressou na Escola de Teatro da Universidade de Chile, da qual
chegou a ser diretor. Anos mais tarde, licenciou-se em Ciências da Comunicação
pela Universidade de Heidelberg, na Alemanha.

Da sua vasta obra, destacam-se os romances “O Velho que Lia
Romances de Amor”
 e “História de uma Gaivota e do Gato que a
Ensinou a Voar”
apesar de todos os seus livros terem conquistado, em todo o mundo, a
admiração de milhões de leitores.

Em 2016, recebeu o Prémio Eduardo Lourenço – que visa galardoar personalidades
ou instituições com intervenção relevante no âmbito da cooperação e da cultura
ibérica
Para além de romancista,
foi realizador, roteirista, jornalista e ativista político.
Viajou e trabalhou por
vários lugares da América Latina e viveu entre os índios Shuar no Equador. 
Em 1982 rumou a
Hamburgo, movido pela sua paixão pela literatura alemã. Nos 14 anos em que lá
viveu, alinhou no movimento ecologista e, enquanto correspondente da
Greenpeace, atravessou os mares do mundo, entre 1983 e 1988. Em 1997,
instalou-se em Gijón, em Espanha, na companhia da mulher, a poetisa Carmen
Yáñez. Nesta cidade fundou e dirigiu o Salão do Livro Ibero-americano,
destinado a promover o encontro de escritores, editores e livreiros
latino-americanos com os seus homólogos europeus.



 Este foi o seu último livro!
                                                                       

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